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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Não falem comigo.

De repente Ele
Chegou. Me
viu sentar nos cantos obtusos
e selvagens de lugares à meia-luz,
só,
e me ofereceu um gole de jazz,
um pedaço de cigarro
Deitou na minha cama,
me chamou devagar.

De repente. Me
abriu as portas dos bares familiares,
que me ofereciam cuidados mentais
e me levou a passear
mãos e peitos unidos,
Deitou na minha cama,
me chamava para amar.

Não falem comigo.

Há pouco. Me
Deitei a cabeça no buraco de um peito amigo
troquei o sentimento do mundo
por tudo que não tem sentido
Chamei-o de meu lar,

Não falem comigo.

- Se já tens Meu beijo, de Ti
agora só espero escarrar?

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