Pages

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vi uma árvore.
A árvore tão
pouco árvore.
Tanto árvore
cidade.
Árvore que não
Mário de Andrade.

Era árvore que namorado não
escolhe pra escrever
nome de amizade.
Era árvore aborto
que Natureza se esqueceu
árvore não afinidade.

Árvore do galho pelado
árvore não mocidade
Era árvore
de galho arrebitado
árvore que parece cabelo
de gente velhidade.

Vi uma árvore
árvore nulidade,
Árvore que me pede piedade
de ser árvore opacidade,

- Não posso ser modernidade.

Um comentário:

  1. Tamira do céu!!!!!! Esse blog é um tesourooo que acabei de descobrir!! Meu Deus!! COmo são belas as coisas que vc escreve! é um verdadeiro deleite ler todos os seus poemas....você escreve suoer bem e realmente me dá a impressão que vc conseguiu transportar seus sentimentos para o papel, o que é uma tarefa muito dificil, ainda mais na construção poética!
    Estou muito orgulhosa de vc!! Vou visitar sempre esse local tão bonito! Você está de Parabens querida! Gosto muito de vc!!!

    ResponderExcluir