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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Apelido Suicida

Abri a janela,
Noite congelante e um
vento que corta na tangente da face.
Meus sonhos envenenados se vão e vem.
Eu vejo estrelas!
- pequeninos borrões brilhantes -
e que ainda assim chamo de estrelas.

Abri a janela e abriram atrás de mim
a porta.
Berraram meu nome,
me chamaram de dor imensurável.
Aqui atrás, (onde meus olhos
que só enxergam estrelas
não alcançam)
me apelidaram de suicida.

Nem olhar em paz,
por uma janela, eu posso
sem que o medo
bata à minha porta.

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