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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

muito antiga

Mirante do Éden

Puderes ver daquele morro,
Não só a grande Máquina do Mundo,
Numa cerca que limita as metas e princípios
Tu enxergas anjos que, de tão, tão longe,
Brincam de traçar destinos
E diante de olhares,
Tornam-se, com flechadas, os cupidos.

Ouvires Bela Afrodite cantar o lirismo?
Ninfas por entre ramos,
Procuram dentre velhas almas perdidas,
Corações que não pulsam,
Chorando a vida mesquinha,
Como a solidão de um Rei sem sua Rainha.

Gatunos furtam o céu cristalino,
Roubam dos meninos o temor!
Trazem às puras, a melancolia,
Benditos sejam seus suspiros e lamentos!
E o suor frio dos soldados pelo tambor!

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