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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Então ele descarta a idéia
Da existência de Deus,
Vive com câimbra no sorriso...
Amassa, despacha,
Qualquer tipo de fé...
Enquanto isso, eu vou vivendo
Como seu tripé...
O Sol não nasce mais refinado
Para todos os lados...
Brinca só com a inconstância
Social e dos pecados...

Acredita no sobrinho rancor,
Já que seu pai, meu irmão,
É o próprio Amor...
Imagine que o desespero só
Vale na mente...
Já então poetas choram sobre
Um coração demente...
Há milhares de janelas no céu,
Todas desenhadas por crianças
Melecadas de papel...

Entre meus fundamentos,
Santa Maria e o parecer,
O ser e o mostrar, com seu próprio jeito
de se auto-apagar...
Quando tudo parece bem acomodado,
Só resta achar o resquício da verdade,
Quando se quer entender o futuro e o passado,
Está lá você,
Deitado nas entranhas da sociedade...

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