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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Que aguarde o dia!

Não vou te perdoar pela monotonia dos dias,
Pela presunção dos ponteiros.
Que enquanto pequenos piratas furtam o Sol das manhãs,
Eu aguardo em vão com a presença de tua ausência.

Mas o que fazer se não aguardar
Com a presença de tua ausência?
Todo o quarto e as mesas me olham fundo
Com teu rosto no meio
E cada suspiro leva com o vento
Parte de mim.

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