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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ai! Mas
que bom que a 
noite vem; calma, vem.
Que bom que
deito minha tonelada-cabeça
n’almofada.
Que bom deixar cada sonho
escorrer pelos meus fios
de cabelo.
E molhar a cama
com a dor 
do ontem.

Que dor que foi!
mas espero, e o sono
vem.
E o mundo não precisa
existir mais.
Nem a dor
de ontem. 

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