Querido Professor,
Mais uma vez, não me venha
Com esse papo!
Tu sabes que eu já aprendi
A dividir, subtrair...
E até achar uma igualdade!
Pensei ainda que pudesse ser
A Gramática;
Mas eu decorei de Pronomes à
Relatividade!
Caro Professor,
Se tu soubesse – como é importante!
Não sufocar, nem amassar
Quem aprende!
Pois quem aprende precisa vir
Com liberdade...
A liberdade pra beber ou
Achar pão,
A devida liberdade
Injetada na pressão de uma vida sucedida.
(ou ainda!)
A liberdade esquecida e diluída
Por todo jovem
De querer achar um denotativo
Nas entrelinhas de um mapa-múndi...
Eu sempre te digo, Professor,
Que a matéria mais importante,
Não é Marx, não é Einstein,
Nem Platão;
Não é nem Newton, muito menos
O Drummond!
Rasga todas essas fichas,
Cadernetas e rascunhos,
Que só lá fora existe o punho de verdade,
Consumida em um eclipse ou
Numa volta em torno
Ao Sol...
Nenhum comentário:
Postar um comentário