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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Feliz de quem está triste

Licença! que agora vou
me despir dessa carência!
já que em mim nesse momento brotam
os primeiros folículos do que
chamo de alegria!

E não me peça pra com outra máscara me vestir!
Eu quero cultivá-los como
os cabelos fez Rapunzel,
mas de corda fazê-los pr’outra cousa:
Se um dia precisar,
e o céu não vir a mim,
vou eu ao céu, Yahweh!
Me enforcar com os prantos doces
do cristalino vida. 
E é da alegria que se sofre.

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