Mas se...
Mas se tudo que vejo
Não é mais o que vejo quando reabrir os olhos
Em que realidade devo eu acreditar?
E se tudo que me passa
É tudo que passa
Quem sou eu, se não passageiro?
Mas se os tempos são pequenos e mutáveis
Grandes e absolutos são nossos equívocos.
Bela confusão diante dos olhos
Triste alvorecer do dia
Que devemos acordar
Outros e mais velhos.
E todo rio São João que flui
Não é mais o rio São João que fluiu.
Só é mais água
Que inunda minhas lembranças...
Nenhum comentário:
Postar um comentário