Pages

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Mas se...

Mas se tudo que vejo
Não é mais o que vejo quando reabrir os olhos
Em que realidade devo eu acreditar?

E se tudo que me passa
É tudo que passa
Quem sou eu, se não passageiro?

Mas se os tempos são pequenos e mutáveis
Grandes e absolutos são nossos equívocos.

Bela confusão diante dos olhos
Triste alvorecer do dia
Que devemos acordar
Outros e mais velhos.

E todo rio São João que flui
Não é mais o rio São João que fluiu.
Só é mais água
Que inunda minhas lembranças...

Nenhum comentário:

Postar um comentário